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domingo, 22 de março de 2020

Não se comporte como um adversário de sua própria experiência!

Não se comporte como um adversário de sua própria experiência! Se você deixar a atitude hostil se desenvolver, intensificará os pontos negativos e se privará dos positivos. Simples assim. Se você está numa situação de desconforto, sentindo-se traída, abandonada e reduzida à condição de vítima, faço uma pergunta: por que as pessoas boas sempre têm de sofrer neste mundo maluco? Você é uma pessoa impaciente, fria, descuidada, que sempre encontra o pior nas pessoas? Muito cuidado, é bom fazer logo uma faxina mental e livrar-se disso imediatamente!

Acredite meu irmão, se mantivermos a resistência em um nível consciente, ela irá se dissolver, logo, logo... Se pudermos aceitar o fato de que agora, neste exato momento, nos recusamos a aceitar que sentimos inveja, raiva, dou, ressentimento, ódio ou ansiedade, ou que recusamos aceitar que certa vez acreditamos nisso, nossa vida dará uma guinada extraordinária, cresceremos como ser humano e respeitamos a individualidade das pessoas. E isso constrói e constrói muito...

Seria muito bom que você dissesse a si mesmo: eu me recuso a aceitar minha raiva, minha ansiedade, meu egoísmo, minha arrogância e minha falta de inteligência... Se você não pode aceitar a experiência, aceite a resistência! Quando você vivencia a resistência ou a negação de maneira consciente e a acolhe, você gera um tipo de curto-circuito. Uma porta se abre, e você retorna a ligação com a sua experiência. Aceitar a nós mesmos é aceitar o fato de que as coisas que pensamos, sentimos e fazemos são todas expressão do nosso eu!

Tudo aquilo que vivenciamos pode ser rejeitado na memória. Posso me recusar a aceitar a minha sensualidade; posso me recusar a aceitar a minha espiritualidade. Posso rejeitar meu sofrimento; posso rejeitar minha alegria. Posso reprimir a lembrança dos atos dos quais me envergonho; como posso reprimir a lembrança dos atos dos quais me orgulho. Posso negar minha ignorância; posso negar minha inteligência. Posso me recusar a aceitar minhas limitações; posso me recusar a aceitar meus talentos. Posso esconder minha fraqueza; posso esconder minha força. Posso negar o ódio que sinto por mim mesmo; posso negar o amor que sinto por mim mesmo. Posso fingir que sou mais do que sou; posso fingir que sou menos do que sou. Posso rejeitar meu corpo; posso rejeitar minha mente!

Podemos ter medo de nossos pontos positivos tanto quanto de nossas fraquezas. Exemplos: medo de nossa genialidade, de nossa ambição, de nossa alegria, de nossa beleza, assim como de nosso vazio, de nossa passividade, de nossa depressão ou de nossa falta de atratividade. Tenho convicção disso: os pontos negativos se relacionam ao problema da inadequação; os pontos positivos, ao desafio da responsabilidade!


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