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quarta-feira, 11 de julho de 2018

Homens e mulheres vivem paralisados com medo da pobreza!

Um fato simples: homens e mulheres vivem paralisados com medo da pobreza. Dinheiro não passa de conchas, disco de metal ou pedaço de papel, e há tesouros do coração e da alma que o dinheiro não pode comprar, embora a grande maioria das pessoas, estando "quebrada", não consiga manter esse pensamento na mente e conservar a coragem. Quando um homem está na pior e batendo às ruas, incapaz de conseguir qualquer emprego, acontece com sua coragem alguma coisa que pode ser observada no caimento de seus ombros. Ele não consegue escapar da sensação de inferioridade entre pessoas que têm emprego fixo, mesmo que saiba claramente que elas não chegam a seus pés em caráter, inteligência e capacidade.

Estas pessoas - e até mesmo amigos - sentem um senso de superioridade e consideram-no, uma baixa na guerra da vida. Ele pode tomar dinheiro emprestado durante algum tempo, mas não o suficiente para manter seu costumeiro padrão de vida e nem continuar a valer-se de empréstimos por muito tempo e até o empréstimo, quando um homem recorre a ele meramente para sobreviver, é uma experiência deprimente e o dinheiro emprestado carece do poder do dinheiro ganho para lhe levantar o espírito. 

Quando está na "pior", o homem tem tempo de sobra para pensar! Pode andar para conversar com alguém sobre um emprego e descobrir que a vaga já foi preenchida ou que é um daqueles emprego sem salário-base, mas apenas comissão na venda de quinquilharia inútil, que ninguém compraria, exceto por pena. Recusando esse trabalho, volta às ruas, sem um lugar certo para onde ir. E assim anda, simplesmente anda... Olha na vitrine de uma loja de artigos de luxo, que não são para ele, sente-se inferior e dá lugar a pessoas que olham para os produtos com visível interesse de comprador.

Anda ao léu até a estação da rodoviária ou senta-se num banco de qualquer praça pública, para descansar as pernas e sentir um pouco de calor, mas isso não é procurar um emprego, e ele volta novamente à rua. Ele pode estar bem vestido, usando as roupas que sobraram dos dias em que tinha um emprego fixo, mas elas não conseguem lhe disfarçar os ombros caídos!

Ele vê milhares de pessoas guarda-livros, guarda-carros, vendedores, práticos de farmácia ou carregadores de carroça, todos ocupados em seus trabalhos, e inveja-os do fundo do coração. Eles têm independência, amor-próprio, masculinidade, ao passo que ele simplesmente não pode convencer a si mesmo de que é um homem capaz, também, mesmo que discutisse consigo mesmo durante horas e chegasse a um veredito favorável. É simplesmente o dinheiro que produz nele essa diferença. Se tivesse um pouco de dinheiro, voltaria a ser quem realmente é!

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