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quarta-feira, 25 de março de 2020

Nunca devemos desistir do compromisso com a verdade!

Precisamos reconhecer que a grande maioria das pessoas, quase desde o nascimento, foi condicionada a ficar confusa diante do que é viver de modo autêntico. Muitos de nós receberam uma educação que anula o gosto pela autenticidade! Aprendemos muito cedo a negar o que sentimos, a usar uma máscara e, perder contato com muitos aspectos do nosso eu interior. Tornamo-nos inconscientes em nome do ajustamento ao mundo que nos cerca. Os mais velhos nos encorajaram a rejeitar o medo, a raiva, a dor, esses sentimentos não os deixavam à vontade. Nunca esqueça disso: a emoção perturba a rotina!

Há na infância tantas coisas assustadoras, surpreendentes, dolorosas e frustrantes, que aprendemos a reprimir as emoções como um mecanismo de defesa, como uma maneira de tornar a vida mais tolerável. Descobrimos depressa como fugir dos pesadelos. Para sobreviver, tentamos nos fingir de morto! Fingir-se de morto é tão comum, que achamos que é um modo normal, desejável, de levar a vida. É familiar, confortável, enquanto estar vivo pode ser estranho, mesmo perturbador. Essa é uma conduta de auto-rejeição e auto-alienação! Ainda me lembro que uma das mais dolorosas e perturbadoras experiências da infância, que a maioria das pessoas tende a reprimir, perceber, que todos os adultos são mentirosos. Nunca esqueça que essa percepção pode se transformar numa barreira ao entendimento e à valorização da autenticidade!

Muitos jovens concluem que crescer significa aprender a aceitar a mentira como algo normal, aceitar a não realidade como meio de vida. Infelizmente, isso acontece e muito... Se nos permitirmos esse tipo de auto-sacrifício, se nos deixarmos dominar pelo medo, pelo ódio, pelo ressentimento, pelo rancor, se atribuirmos uma importância maior ao que os outros acreditam do que ao que sabemos ser verdade não chegaremos à autenticidade. Para atingi-la, é necessário coragem, determinação, força de vontade e ousadia, além de saber que pode fazer uma diferença na vida de todos essa decisão.

Mas isso não deve nos deter. Se as pessoas autênticas são minoria, também os são as felizes, as que têm boa auto-estima e as que sabem amar, incondicionalmente. Não desistem do próprio compromisso com a verdade por causa disso. Elas não colocam a opinião dos outros acima da sua própria auto-estima, mas aprendem que é melhor evitar o contato com determinados tipos de personalidade. Procuram relações saudáveis, com elevada auto-estima, que se caracterizam por uma dose de benevolência, respeito e dignidade superior à média. Aqueles que sentem prazer com suas próprias alegrias sentem prazer com as alegrias dos outros. As pessoas sinceras apreciam a sinceridade daqueles com quem se comunicam!


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