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sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Uma boa autoestima exige coerência!

Aceitar a responsabilidade pela própria existência é reconhecer a necessidade de viver de maneira produtiva. É ter uma orientação ativa perante a vida. O trabalho produtivo é o supremo ato humano! Viver de forma produtiva é oferecer a nós mesmos uma das excepcionais alegrias e recompensas relacionadas ao fato de sermos humanos.

Viver com responsabilidade, promover uma autoestima saudável, viver de maneira ativa, viver de maneira responsável, agir da melhor forma possível, tudo isso manifesta um comportamento exemplar e pode fazer uma diferença na vida de muita gente e uma enorme diferença no mundo. Descubra o impacto que tudo isso tem sobre sua noção de si mesmo, sobre sua existência.

Viver com autenticidade. As mentiras mais devastadoras para nossa autoestima, para nossa vida, não são as que contamos, mas as que vivemos. Vivemos uma mentira quando distorcemos a realidade da nossa experiência  ou a verdade de nosso ser. Estou vivendo uma mentira quando finjo o amor que não sinto; quando finjo uma indiferença que não sinto; quando me mostro mais do que sou; quando digo que estou zangado, mas na verdade estou com medo; quando finjo estar desamparado, mas na verdade estou manipulando; quando nego e escondo minha alegria de viver; quando finjo modéstia, quando finjo arrogância e quando deixo meu silêncio concordar com convicções que não são minhas.

Uma boa autoestima exige coerência, ou seja, o eu interior precisa estar de acordo com o eu manifesto no mundo. Se distorço minha realidade pessoal, faço isso para enganar os outros, assim como a mim mesmo. Faço isso porque sinto, ou acredito, que eu mesmo não sou aceitável. Valorizo mais a ilusão na cabeça dos outros do que meu próprio entendimento da verdade. Meu castigo é atravessar a vida com a atormentada sensação de que sou um impostor. Isso significa que me condeno à ansiedade de esperar pelo momento em que serei desmascarado!

Rejeito a mim mesmo. Isso está implícito nas mentiras que vivo, quando falsifico a verdade de quem realmente sou. Sinto-me rejeitado pelos outros, que logo encontro. Não percebo que o que mais temo nas pessoas já fiz a mim mesmo! 

Afirmo com muita convicção: A honestidade consiste em respeitar a diferença entre o real e o irreal - e em não tentar conquistar valores alterando a realidade nem atingir metas fingindo que a verdade é diferente do que é. Quando vivemos de maneira ilegítima, somos sempre a primeira vítima, pois a fraude, no fim, se dirige a nós mesmos. Nunca esqueça que as mentiras mais comuns da vida cotidiana também são prejudiciais à nossa autoestima, enfim, à nossa vida. Quando contamos mentiras transmitimos que a verdade é sempre vergonhosa, ou mais do que vergonhosa. Esse é o nível óbvio da desonestidade!!!

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