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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

A qualidade de seu trabalho é o fator que decide, como seus serviços serão julgados pelo mundo!

A história da raça humana está cheia de tragédias horrendas, provocadas pela negligência e erros indesculpáveis de pessoas que nunca desenvolveram o hábito de correção e meticulosidade ao fazerem as coisas até sua conclusão. Multidões perderam o olho, uma perna, ou um braço, ou ficaram aleijados de alguma forma, porque trabalhadores desonestos fraudaram os artigos que ajudaram a fabricar, não prestaram atenção ao seu trabalho, remendaram defeitos ou partes fracas com tinta e verniz. Quantos perderam a própria vida como resultado de trabalho desonesto, falta de cuidado, descuidos criminosos em construções desastrosas? Quantas tragédias não foram provocadas?

Digo sempre  que admiram as pessoas que têm um emprego - um sujeito que tenha um emprego; mas o que quero é um sujeito cujo emprego o tenha! Que faça parte de sua vida. Que tenha responsabilidade de acordar pela manhã e diga: vou trabalhar! Quero que o trabalho esteja nessa pessoa o dominando. Desta forma, esta pessoa certamente vai ser alguém, diferente dos outros!

A maior parte das pessoas pensa demais na quantidade e muito pouco na qualidade de seu trabalho. Tentam fazer demasiado e acabam por fazer tudo mal feito. Não compreendem que a educação, o conforto, a satisfação, a melhoria continua em geral e o estímulo à formação de um homem íntegro - resultantes do processo de se fazer as coisas de forma certa e imprimindo nelas a marca de nosso caráter - são superiores ao valor que se obtém ao trabalhar de forma inábil e desmazelada!

A qualidade que damos ao nosso trabalho tem reflexos sobre os demais aspectos de nossa vida e tende a manter nossa conduta neste mesmo nível. O hábito da precisão e correção fortifica a mentalidade e melhora o caráter de forma geral! Ao contrário, o agir de forma desarticulada e descuidada, degenera a mentalidade e desmoraliza os processos mentais, baixando o nível da vida como um todo.

Cada trabalho malfeito ou feito pela metade, que sai de nossas mãos, deixa um rastro de desmoralização atrás. Ao negar atenção ao seu trabalho, depois de fazê-lo malfeito, você se transforma num homem diferente. Você passa a ser o tipo de pessoa do qual não se espera manter um padrão superior em seu trabalho, ou do qual não se espera ter frente ao trabalho, uma atitude de respeito, como acontecia anteriormente.

O efeito mental e moral de fazer as coisas pela metade ou fazê-las sem o devido cuidado e atenção necessários, aliados aos efeitos de rebaixamento e desmoralização, são processos graduais e sutis, não facilmente perceptíveis. Ninguém continua a se respeitar depois que adota o hábito de trabalhar mal e quando diminui o respeito desfaz-se simultaneamente a confiança em si próprio; e sem confiança e dignidade não existe a possibilidade de atingir a excelência! 

É impressionante como o costume do desmazelo se apodera gradualmente e de forma insidiosa de uma pessoa até tomar dela o controle absoluto. Então passa a alterar por completo a atitude mental do indivíduo, levando-o a distorcer os propósitos que tem na vida, mesmo quando pensa estar dando o melhor de si para levar adiante esses mesmos propósitos.

Permitir a introdução da inferioridade em nossa prática de trabalho é como administrar um veneno, de forma sutil em nosso sistema. O resultado é a paralisia das funções vitais. A inferioridade é uma infecção que, agindo como fermento, afeta o sistema inteiro. Adormece as faculdades de aspiração, imobiliza a ambição e semeia declínio de deterioração ao longo de seu percurso!


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